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Complexo de inferioridade educacional

Algo me chamou a atenção na última semana. As postagens mais criticadas desse blog estão relacionadas com duas áreas cujos seus profissionais, em boa parte, trabalham no ramo da educação. A primeira tem o título de "Jornalista é historiador e historiador é jornalista?, e a segunda, tem o nome de "Poema da Educação Física". Já deu para perceber que escrevi na primeira sobre jornalismo e história e na segunda sobre educação física. Pois bem, em ambas as postagens, eu não tive o objetivo de criticar essas áreas e muitos menos generalizar seus profissionais como sendo todos "x" ou "y".

Na primeira, eu fiz um paralelo entre o jornalismo e a história, cujo foco estava nas semelhanças, principalmente, no que toca à abrangência de temas que cobrem. Tal fato acaba por primar pela especialização em ambas profissões, visto que é difícil entender com profundidade todos os temas que são abordadoss nas cadeiras universitárias destes cursos. No texto usei o jornalista (ou sería também historiador?) Eduardo Bueno para explicar meu ponto de vista. Mas, alguns historiadores vieram dizer que eu fui desrespeitoso com o curso de história e seus profissionais. Enfim, não se pode mostrar as semelhanças entre historiadores e jornalistas.

Já na segunda, eu fiz um poema (amador, diga-se de passagem) sobre aquilo que vi nas quatro escolas públicas em que estudei. Usei um certo humor negro para tirar um sarro sobre como a maioria dos "professores" de educação física ganham dinheiro de forma extremamente fácil, apenas por darem uma bola de futebol para os meninos jogarem, e quiçá, uma bola de vôlei para as meninas. Mas eu não poderia ter feito isso, afinal, existem profissionais respeitados e honestos. Bom, parece que errei (segundo eles), mesmo sem generalizar.

Tais críticas me fizeram lembrar das matérias publicadas pela revista "Veja" contra a doutrinação esquerdista nas aulas de história, geografia, sociologia e filosofia. Podem comprovar que em diversas comunidades do orkut muitos profissionais dessas áreas desceram a lenha nessa publicação. Até aí não há nada de novo, afinal, criticar a "Veja" no meio educacional é tão clichê e senso comum quanto um macaco gostar de banana. É o caso para pensar: o complexo de inferioridade é algo triste.

Abraços!

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