Mais e Mais
Muitas vezes pensamos que o voto vai diretamente para o candidato, mas existe um detalhe que precisamos ficar muito atentos. A apuração dos votos em eleições majoritárias como a para Prefeito é muito diferente da apuração em eleições proporcionais como no caso da eleição para Vereadores.Quando se tratar de eleger um Prefeito, os candidatos disputam uma única vaga, sendo eleito quem obtiver o maior número de votos, por isso é uma eleição majoritária. Já na eleição para vereadores os candidatos e candidatas disputam várias vagas, por isso é uma eleição proporcional.Aqui vem um detalhe que precisamos conhecer melhor, para não nos deixarmos enganar por políticos espertalhões, que abusam da distração dos eleitores.Para entendermos melhor o processo, vejamos como exemplo o município de Belo Horizonte, que em 2004 tinha 1.680.000 eleitores e 41 vereadores.Como 400.000 pessoas se abstiveram de votar ou votaram nulo, foram dados 1.280.000 votos para preencher as vagas na Câmara Municipal: aproximadamente 31.200 votos por vaga. Este é o detalhe que determina os eleitos: é o quociente eleitoral.
As vagas na Câmara Municipal não são preenchidas pelos candidatos com maior número de votos, e sim pelo total de votos dados aos candidatos do mesmo Partido Político, ou para a coligação, mas deixemos de lado a coligação.Cada Partido soma a votação de todos os seus candidatos mais os votos na legenda. Um Partido que não alcançar o quociente eleitoral, não elegerá nenhum vereador e seus votos se perdem. Se tiver conseguido 31.200 votos, elegerá um vereador, se tiver 2 x 31.200 elegerá dois vereadores, e assim por diante. É na distribuição das vagas a que tem direito o Partido, que valem os votos nominais. Se o Partido tiver direito a 3 vagas, serão eleitos os 3 candidatos mais votados do Partido, ficando os seguintes mais votados como 1º, 2º e 3º suplentes. No caso de Belo Horizonte, o vereador mais votado na eleição passada (2004), recebeu 20.157 votos, e o menos votado, 3.685. Dessa forma nenhum deles obteve votação suficiente para alcançar o quociente eleitoral. Eles só foram eleitos porque foram beneficiados pelo total de votos de seu Partido.
Esse sistema eleitoral contribui para garantir a representatividade dos cidadãos, porque o voto dado a um candidato menos votado ajuda a eleger outro candidato do mesmo Partido.Como os Partidos devem ter o mesmo ideário político, podemos esperar que todos os candidatos e candidatas do mesmo partido se identifiquem com o seu projeto partidário.Aí esta a importância de terem os candidatos a mesma identidade partidária a mesma ideologia, não reduzindo o Partido a uma simples legenda eleitoral. Havendo coerência partidária, não existe voto perdido em eleições proporcionais a menos que o Partido não alcance o quociente eleitoral.Esse sistema distorcer a representatividade facilitando a eleição de políticos profissionais que estimulam a candidatura de pessoas desinformadas, somente para acrescentarem votos ao seu Partido.
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Você sabe qual o destino do seu voto?
Muitas vezes pensamos que o voto vai diretamente para o candidato, mas existe um detalhe que precisamos ficar muito atentos. A apuração dos votos em eleições majoritárias como a para Prefeito é muito diferente da apuração em eleições proporcionais como no caso da eleição para Vereadores.Quando se tratar de eleger um Prefeito, os candidatos disputam uma única vaga, sendo eleito quem obtiver o maior número de votos, por isso é uma eleição majoritária. Já na eleição para vereadores os candidatos e candidatas disputam várias vagas, por isso é uma eleição proporcional.Aqui vem um detalhe que precisamos conhecer melhor, para não nos deixarmos enganar por políticos espertalhões, que abusam da distração dos eleitores.Para entendermos melhor o processo, vejamos como exemplo o município de Belo Horizonte, que em 2004 tinha 1.680.000 eleitores e 41 vereadores.Como 400.000 pessoas se abstiveram de votar ou votaram nulo, foram dados 1.280.000 votos para preencher as vagas na Câmara Municipal: aproximadamente 31.200 votos por vaga. Este é o detalhe que determina os eleitos: é o quociente eleitoral.
As vagas na Câmara Municipal não são preenchidas pelos candidatos com maior número de votos, e sim pelo total de votos dados aos candidatos do mesmo Partido Político, ou para a coligação, mas deixemos de lado a coligação.Cada Partido soma a votação de todos os seus candidatos mais os votos na legenda. Um Partido que não alcançar o quociente eleitoral, não elegerá nenhum vereador e seus votos se perdem. Se tiver conseguido 31.200 votos, elegerá um vereador, se tiver 2 x 31.200 elegerá dois vereadores, e assim por diante. É na distribuição das vagas a que tem direito o Partido, que valem os votos nominais. Se o Partido tiver direito a 3 vagas, serão eleitos os 3 candidatos mais votados do Partido, ficando os seguintes mais votados como 1º, 2º e 3º suplentes. No caso de Belo Horizonte, o vereador mais votado na eleição passada (2004), recebeu 20.157 votos, e o menos votado, 3.685. Dessa forma nenhum deles obteve votação suficiente para alcançar o quociente eleitoral. Eles só foram eleitos porque foram beneficiados pelo total de votos de seu Partido.
Esse sistema eleitoral contribui para garantir a representatividade dos cidadãos, porque o voto dado a um candidato menos votado ajuda a eleger outro candidato do mesmo Partido.Como os Partidos devem ter o mesmo ideário político, podemos esperar que todos os candidatos e candidatas do mesmo partido se identifiquem com o seu projeto partidário.Aí esta a importância de terem os candidatos a mesma identidade partidária a mesma ideologia, não reduzindo o Partido a uma simples legenda eleitoral. Havendo coerência partidária, não existe voto perdido em eleições proporcionais a menos que o Partido não alcance o quociente eleitoral.Esse sistema distorcer a representatividade facilitando a eleição de políticos profissionais que estimulam a candidatura de pessoas desinformadas, somente para acrescentarem votos ao seu Partido.
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